Playlist ;)

Promoção e sorteio !!!

O Blog está crescendo, mas ele pode ser muito mais que isso ;), para ele se expandir com mais facilidade, vou fazer algumas promoções, quando o Blog estiver com 70 mil visualizações, nele terá um post com 20 Lockscreens free do Justin, se não sabe o que é uma lockscreen clique aqui, e assim que ele chegar nas suas 80 mil visualizações será sorteado alguns brindes surpresa, apenas com as 80 mil views descobriram o que é, então vamos chamar as Beliebers que conhecemos para participarem do Blog para que ele cresca.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Zeca Camargo comenta sobre o novo álbum de Justin Bieber e mais em seu blog


O jornalista brasileiro, Zeca Camargo comentou recentemente em seu blog sobre o sucesso de Justin Bieber, "Baby" e também sobre o seu mais novo álbum, "Believe". Confira a matéria abaixo:

“Baby” é uma canção quase perfeita. Funciona como uma espécie de resumo da angústia romântica de um adolescente de 16 anos – a idade que seu autor tinha quando foi escrita. Se quem estiver ouvindo a música tiver também 16 anos – some ou tire uns dois ou três anos –, a química é perfeita. A letra traduz uma súplica sutil de alguém que está muito apaixonado, mas ainda não tem certeza de que vai conseguir o que quer. O que faz então esse pobre coração solitário? Pede e pede e pede – pede sem para que seu amor fique com ele. Uma certa dose de melodrama é fundamental, e combina perfeitamente com a balada irresistível da música. Você até pode dançar, se estiver a fim, mas a faixa foi feita principalmente para ser ouvida – e, depois, para conquistar. Seria uma canção triste, se a gente não adivinhasse que seu poder de sedução é certeiro e infinito.

Porém, mesmo com tudo isso a seu favor, “Baby” não foi um grande sucesso. E se você acha que eu estou ficando louco, é porque está confundindo as coisas. Não estou falando do “hit” que colocou Justin Bieber no mapa – não só da Terra, como do Universo! (Mais sobre Bieber e seu novo álbum mais adiante). Essa “Baby” que não deu certo foi gravada em 1979, por uma dupla de irmãos que a história do pop esqueceu – ou melhor, uma dupla que a história do pop poderia até ter se lembrado, se alguém fora da cidade de Fruitland, no estado de Washington (EUA), soubesse da existência de um disco chamado “Dreamin’ wild”.

Falo de Donnie e Joe Emerson, dois irmãos “prodígio” que, sem nenhuma noção de como funcionava o mercado fonográfico, e apenas uma leve ideia do que acontecia no mundo da música pop na segunda metade da década de 70 – ajudados por um pai que acreditava no talento dos filhos como se fosse um presente divino – conseguiram gravar um disco sensacional, que deveria ser considerado um clássico da música “outsider”, ou “fora do circuito”. Com um atraso de meros 30 anos, é possível até que isso aconteça, uma vez que “Dreamin’ wild”, o único trabalho que a dupla gravou na época, foi finalmente redescoberto, e lançado em CD por um obscuro (ainda que divertidíssimo) selo independente chamado Light in the Attic. Não quero dar de esperto aqui: eu mesmo nunca havia ouvido falar desses caras (e olha que eu fuço…), mas na semana passada, quando estava em Nova York e dei aquela passada estratégica naquela que é, para mim, a melhor loja de discos do mundo (Other Music),deparei-me com essa capa – e fiquei hipnotizado:

O que haveria por trás dessa estranha imagem (que, como li depois no livreto que acompanha o CD, sugere vagamente que se trata de uma dupla de xifópagos)? Por que alguém lançaria um álbum assim em pleno 2012? Seria algo mais interessante do que uma mera curiosidade? E – mais importante de tudo: de que se tratava a faixa 3, com o curioso nome de… “Baby”? Quando finalmente cheguei em casa e escutei “Dreamin’ wild” por inteiro, tive bem mais do que as respostas para as perguntas acima… Tive uma revelação!

Assim que os roucos acordes de “Good time” (a primeira faixa do álbum) chegaram aos meus ouvidos, a pergunta-clichê veio sem convite: “como eu nunca tinha ouvido isso antes”? E ela veio com um misto de culpa e contentamento: sim, eu estava diante de uma preciosidade e estava prestes a mergulhar fundo nela. Aqui, porém, vale um aviso de advertência: sou tão desconfiado quanto você do fascínio que certas “esquisitices” exercem em círculos “cult”. Não cedo facilmente a músicas e artistas “estranhos” simplesmente porque eles são, hum, “estranhos” – ou porque são extremamente difíceis de encontrar, ou porque foram sub admirados por anos. Um bom exemplo disso é The Shaggs – aquelas irmãs ligeiramente “sem noção” que gravaram um dos discos mais bizarros de toda a história do pop, em 1969, encravadas em Fremont (New Hampshire, EUA), e que ficaram famosas, entre outras coisas, por receberem um elogio inesperado de Frank Zappa (ele teria dito que elas eram melhores que os Beatles). Mais de uma vez insisti com “Philosophy of the world” – o único disco que elas gravaram – e, apesar de ter achado graça em algumas faixas (isto é, apesar de algumas faixas terem me proporcionado boas risadas – “My pal foot foot” é simplesmente inacreditável!), acho sinceramente impossível dizer que aquela música é boa…

Nenhum comentário:

Postar um comentário